Com a devida autorização do seu autor, publico um texto em que me revejo e tenho vindo a rever em algumas situações ultimamente:
"DESABAFOS
Perdoem-me desde já, se sou demasiado exigente, se sou demasiado picuínhas. Se sou demasiado crítico em relação ao que diariamente observo. Habituei-me a desenvolver em mim, um rigor que em poucas pessoas reconheço, e que, muitas vezes, encontra-se encoberto pelo meu ar descontraído, animado e de bem com a vida.Nunca tive ídolos, e penso que nunca virei a tê-los. Existem pessoas que são referências para mim, e como tal partilho muitas vezes das suas pespectivas, mas não sou capaz de condicionar a minha vida segundo aquilo que elas fazem. Jamais. Não deixo de fazer "X", só porque alguém vai fazer "Y". E é pena ver que isso acontece, que muitas vezes se abdica de construir o EU por nós mesmos e seguimos quem acreditamos ser um exemplo de vida. Apenas sigo Deus, e Deus não é de maneira nenhuma um ídolo, é simplesmente a minha Vida.Porque é que há quem se julge mais do que os outros? Quem se vanglorie, e ao mesmo tempo se auto-mutile com a enormidade de coisas que tem para fazer, quando muito provavelmente do outro lado está alguém com o dobro de afazeres e não se manifesta?Sinto cada vez mais a vontade de estar com aqueles que eu tenho a certeza que possuem um olhar (mais) puro e descentrado perante a vida. Aqueles que não cobiçam, que não alimentam a ira que trazem dentro de si, que não vivem na impaciência, que não se julgam superiores e que vivem refastelados na sua humildade.Esta é "uma outra visão", hoje em formato desabafo.
Dos fracos não reza a história
Dos fracos não reza a história!
Na verdade,
Quem é bom.
Só aos olhos de Deus
É que tem o seu valor!
Os espertos sacam dos bons
Tudo,
Sem qualquer tipo, de pudor!
A ganância
A força da destruição do ser humano
Leva-nos muitas vezes a pensar
Se realmente
É tempo de sermos
Fracos
Porque o riso do poderoso de baixo astral
Tudo faz, para nos desfazer em cacos.
Quando é que o ser humano
Se lembrará
Que quando partir
Para o outro lado da vida
Terá que prestar contas
Ao grande Mestre
E que irá pagar os seus pecados
Eternamente, sem guarida!
Maria do Carmo Dias"
Obrigado Rui por teres escrito este texto e por me autorizares a colocá-lo no meu blog.
sábado, 20 de dezembro de 2008
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
terça-feira, 18 de novembro de 2008
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Hoje acobardei-me e não fui. Perdi a prática de mais de um mês parado e não quis arriscar. Senti falta porque já não vou há meses e gosto muito de ir. O futebol intrometeu-se, o café intrometeu-se, as conversas de circunstância intrometeram-se e a diligência necessária para ir não apareceu. Regressa a escrita depois de algum tempo parado apenas por querer. A escrita e a leitura. Mas este é um dia que fica na história pelo homem que conseguiu chegar ao cargo que se considera que é o de mais poderoso do Mundo.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
terça-feira, 9 de setembro de 2008
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Várias Vidas
Ao ver o cartaz cultural da Sic Notícias que apresentava uma reportagem sobre os "Desenhos de escritores" na Museu Colecção Berardo no CCB, as palavras do seu comissário, o ex ministro da cultura francês Jean Jacques Lebel tocaram-me e gostava de as partilhar: "Ter apenas uma vida é extremamente aborrecido. Portanto é muito importante ter a coragem de viver várias vidas numa - ser um artista, um cidadão activo na sociedade, ser um escritor, realizador de cinema, um artista de palco, um poeta, porque não? Espero que ao verem este espectáculo, as pessoas se sintam encorajadas a mudar a sua vida quotidiana. É isso que é suposto a arte fazer."
terça-feira, 26 de agosto de 2008
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
terça-feira, 19 de agosto de 2008
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
sábado, 2 de agosto de 2008
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Três coisas...
Hoje aprendi três coisas: que a América se divide em quatro partes, do Norte, Central, Sul e o Machu Pichu, que a Serafina tem num ninja e aprendi finalmente o que é bombordo e estibordo e proa e popa.
sábado, 26 de julho de 2008
quarta-feira, 23 de julho de 2008
50 anos da Carta a Salazar
Portugal beneficiou com a coragem de D. António Ferreira Gomes
Um grupo de cidadãos de Coimbra recordou o 50.º Aniversário do «Pró-Memória» a Salazar, escrito por D. António Ferreira Gomes, Bispo do Porto, com uma homenagem cívica”. “O gesto do bispo do Porto teve um alcance nacional” – disse à Agência ECCLESIA José Manuel Pureza, professor da Universidade de Coimbra e um dos organizadores da homenagem. E acrescenta: “fomos nós, enquanto país, que fomos beneficiados pela coragem cívica e pastoral do bispo do Porto”.
Na intervenção que fez no acto cívico, José Manuel Pureza afirmou que a Carta de D. António Ferreira Gomes (datada de 13 de Julho de 1958) “foi, de alguma maneira, a abertura católica ao «obviamente demito-o» que, também nesse ano, foi lançado sobre o ditador”.
Um documento que questionou os “pilares ideológicos da ditadura” – disse José Manuel Pureza. A carta levanta a questão “da abertura ao pluralismo político dos católicos”. E acrescenta: “um verdadeiro sacrilégio para o salazarismo”. Ao longo das páginas da Carta, o bispo do Porto aponta também os princípios básicos da Doutrina Social da Igreja contra “a organização económica e social que o fascismo nos estava a impor”. Um gesto que fica para a história como “prelúdio” da quebra do salazarismo.
D. António Ferreira Gomes põe por escrito aquilo que é “uma denúncia muito profunda do salazarismo”. E adianta: “não é uma irritação de circunstância, mas um gesto espiritualmente fundado”.
O pluralismo de caminho para semear o Evangelho é a pedra de toque do bispo do Porto. A carta é “um gesto de denúncia e de anúncio” – sublinhou o professor universitário. E finaliza: “este documento dá voz a uma inquietação que estava instalada em alguns meios católicos”.
In Agência Ecclesia
Um grupo de cidadãos de Coimbra recordou o 50.º Aniversário do «Pró-Memória» a Salazar, escrito por D. António Ferreira Gomes, Bispo do Porto, com uma homenagem cívica”. “O gesto do bispo do Porto teve um alcance nacional” – disse à Agência ECCLESIA José Manuel Pureza, professor da Universidade de Coimbra e um dos organizadores da homenagem. E acrescenta: “fomos nós, enquanto país, que fomos beneficiados pela coragem cívica e pastoral do bispo do Porto”.
Na intervenção que fez no acto cívico, José Manuel Pureza afirmou que a Carta de D. António Ferreira Gomes (datada de 13 de Julho de 1958) “foi, de alguma maneira, a abertura católica ao «obviamente demito-o» que, também nesse ano, foi lançado sobre o ditador”.
Um documento que questionou os “pilares ideológicos da ditadura” – disse José Manuel Pureza. A carta levanta a questão “da abertura ao pluralismo político dos católicos”. E acrescenta: “um verdadeiro sacrilégio para o salazarismo”. Ao longo das páginas da Carta, o bispo do Porto aponta também os princípios básicos da Doutrina Social da Igreja contra “a organização económica e social que o fascismo nos estava a impor”. Um gesto que fica para a história como “prelúdio” da quebra do salazarismo.
D. António Ferreira Gomes põe por escrito aquilo que é “uma denúncia muito profunda do salazarismo”. E adianta: “não é uma irritação de circunstância, mas um gesto espiritualmente fundado”.
O pluralismo de caminho para semear o Evangelho é a pedra de toque do bispo do Porto. A carta é “um gesto de denúncia e de anúncio” – sublinhou o professor universitário. E finaliza: “este documento dá voz a uma inquietação que estava instalada em alguns meios católicos”.
In Agência Ecclesia
segunda-feira, 21 de julho de 2008
segunda-feira, 7 de julho de 2008
“Vinde a Mim
todos os que andais cansados e oprimidos.”
Mt 11, 28
A vida é para acolher
Estes dias de sol radioso, cheios de uma luz que convida a saborear a beleza que nos rodeia, são um já um convite a férias. E lembro o que há dias uns tios meus me contavam sobre a vida dura do campo de há 40 anos, quando na ceifa se trabalhava do nascer ao pôr do sol e o único dia em que se descansava era o do “Corpo de Deus”.
O que será a vida de tantos que neste mundo tão diverso e injusto desconhecem essa palavra “mágica” que evoca algumas saudades do paraíso? É verdade que o relato da criação proclama esse descanso semanal (tão impossível para muitos e tão desperdiçado por outros tantos!), dia de louvor e contemplação, dia de comunhão com os outros e de projecto de novos sonhos, mas quantos o conseguem saborear?
As férias surgem então como um tempo de re-criação. Um tempo que, para muitos é um “dolce fare niente”, um tempo livre mas que tantas vezes se torna ocasião de novas “escravidões” quando a moda ou a publicidade absorvem o tempo do encontro consigo próprio e com os outros. Que o cansaço pede descanso é algo que o ritmo diário bem lembra. Mas existem muitas formas de descanso e a mais bela é a de quem criou e sonha novas criações. Um descanso que permite agradecer tudo o que enche a nossa vida. Aquele descanso que produz harmonia e paz, o descanso de quem se sente abraçado, aquele que é feito do acolhimento de inúmeras coisas simples que já esquecemos como são importantes!
Jesus vive um constante acolhimento. Hoje quase nos diz que Ele é também o “subsídio de férias” dos discípulos. A promessa de alívio aos que andam cansados e atribulados tem a sua raiz nessa paz que só Ele consegue dar. A paz que tem nome de perdão, e também de alegria, de aconchego, de esperança e de futuro. Sim, não temos férias só por causa do passado, nem para fazer tudo o que não pôde ser feito. Aprendo com Jesus que esse tempo de libertação está, principalmente, orientado para o futuro. Porque a mansidão e humildade de coração são condições para viver o tempo de um modo mais salvo. Viver o tempo com o sabor da eternidade, com a espantosa grandeza que cada momento encerra. E para isso é preciso praticar o acolhimento, abrir largamente os braços e abraçar tudo o que está cheio de vida.
Que vamos fazer das nossas férias? E os que as não têm, o que podemos fazer por eles? Que qualidade de acolhimento podemos projectar, pessoal e comunitariamente, ou será que também as nossas paróquias “vão de férias”? E ir de férias é desvalorizar o quotidiano em troca do extraordinário?
P. Vítor Gonçalves
todos os que andais cansados e oprimidos.”
Mt 11, 28
A vida é para acolher
Estes dias de sol radioso, cheios de uma luz que convida a saborear a beleza que nos rodeia, são um já um convite a férias. E lembro o que há dias uns tios meus me contavam sobre a vida dura do campo de há 40 anos, quando na ceifa se trabalhava do nascer ao pôr do sol e o único dia em que se descansava era o do “Corpo de Deus”.
O que será a vida de tantos que neste mundo tão diverso e injusto desconhecem essa palavra “mágica” que evoca algumas saudades do paraíso? É verdade que o relato da criação proclama esse descanso semanal (tão impossível para muitos e tão desperdiçado por outros tantos!), dia de louvor e contemplação, dia de comunhão com os outros e de projecto de novos sonhos, mas quantos o conseguem saborear?
As férias surgem então como um tempo de re-criação. Um tempo que, para muitos é um “dolce fare niente”, um tempo livre mas que tantas vezes se torna ocasião de novas “escravidões” quando a moda ou a publicidade absorvem o tempo do encontro consigo próprio e com os outros. Que o cansaço pede descanso é algo que o ritmo diário bem lembra. Mas existem muitas formas de descanso e a mais bela é a de quem criou e sonha novas criações. Um descanso que permite agradecer tudo o que enche a nossa vida. Aquele descanso que produz harmonia e paz, o descanso de quem se sente abraçado, aquele que é feito do acolhimento de inúmeras coisas simples que já esquecemos como são importantes!
Jesus vive um constante acolhimento. Hoje quase nos diz que Ele é também o “subsídio de férias” dos discípulos. A promessa de alívio aos que andam cansados e atribulados tem a sua raiz nessa paz que só Ele consegue dar. A paz que tem nome de perdão, e também de alegria, de aconchego, de esperança e de futuro. Sim, não temos férias só por causa do passado, nem para fazer tudo o que não pôde ser feito. Aprendo com Jesus que esse tempo de libertação está, principalmente, orientado para o futuro. Porque a mansidão e humildade de coração são condições para viver o tempo de um modo mais salvo. Viver o tempo com o sabor da eternidade, com a espantosa grandeza que cada momento encerra. E para isso é preciso praticar o acolhimento, abrir largamente os braços e abraçar tudo o que está cheio de vida.
Que vamos fazer das nossas férias? E os que as não têm, o que podemos fazer por eles? Que qualidade de acolhimento podemos projectar, pessoal e comunitariamente, ou será que também as nossas paróquias “vão de férias”? E ir de férias é desvalorizar o quotidiano em troca do extraordinário?
P. Vítor Gonçalves
quinta-feira, 3 de julho de 2008
segunda-feira, 30 de junho de 2008
terça-feira, 24 de junho de 2008
Lisboa Bike Tour 2008
Apesar de não haverem fotos e de a prova não ter corrido nada bem a nível técnico ficam alguns pensamentos sobre a prova que tive a oportunidade de participar este Domingo:
- Fica-se com o rabo dorido no dia seguinte para não dizer nos vários dias seguintes;
- Sol abrasador no tabuleiro da ponte Vasco da Gama;
- Segundo a organização parece que as pessoas não têm sede durante a prova e as bicicletas nunca têm problemas técnicos visto que não há distribuição de bebidas nem assistência técnica durante a prova;
- Passei e parti à frente de 8000 pessoas que pagaram 60 euros para participar na prova ao apanhar o último autocarro para o tabuleiro na ponte.
Bom, foi uma experiência engraçada embora me tenha chateado muito com o que aconteceu com a minha bicicleta e de neste momento estar com o rabo dorido.
Foi bom perceber que ainda sei andar de bicicleta e que o velho ditado de que "quem aprendeu a andar de bicicleta nunca esquece" é verdade e foi muito bom voltar a recordar sensações da minha infância.
- Fica-se com o rabo dorido no dia seguinte para não dizer nos vários dias seguintes;
- Sol abrasador no tabuleiro da ponte Vasco da Gama;
- Segundo a organização parece que as pessoas não têm sede durante a prova e as bicicletas nunca têm problemas técnicos visto que não há distribuição de bebidas nem assistência técnica durante a prova;
- Passei e parti à frente de 8000 pessoas que pagaram 60 euros para participar na prova ao apanhar o último autocarro para o tabuleiro na ponte.
Bom, foi uma experiência engraçada embora me tenha chateado muito com o que aconteceu com a minha bicicleta e de neste momento estar com o rabo dorido.
Foi bom perceber que ainda sei andar de bicicleta e que o velho ditado de que "quem aprendeu a andar de bicicleta nunca esquece" é verdade e foi muito bom voltar a recordar sensações da minha infância.
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Aquele que não posso passar muito tempo sem ver. Já estive ao pé dele este ano mas na escuridão da noite em que não se pode apreciar a sua calma ou bravura. Já tive convites para o disfrutar este ano como deve de ser mas não pude ir. Estará de certeza para breve. Mais do que o sol, sinto a falta dele.
domingo, 22 de junho de 2008
Calor é sinónimo de época taurina aberta. Embora aberta oficialmente no Domingo de Páscoa, vem tomando o seu fulgor nestes meses a seguir ao Domingo da Ressureição para chegar ao Verão e estar no seu pleno vigor. Este é um ano que quero ir a mais espectáculos desta arte. Tenho "fome de corrida" que quero colmatar este ano e voltar a viver as emoções que vivi por praças portuguesas e espanholas. Fica a foto daquele que terá sido o maior toureiro a pé de todos os tempos. Espanhol e era conhecido por "Manolete" .
quinta-feira, 19 de junho de 2008
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Um dos meus Evangelhos preferidos...
Evangelho segundo S. Mateus 6,1-6.16-18.
«Guardai-vos de fazer as vossas boas obras diante dos homens, para vos tornardes notados por eles; de outro modo, não tereis nenhuma recompensa do vosso Pai que está no Céu. Quando, pois, deres esmola, não permitas que toquem trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, a fim de serem louvados pelos homens. Em verdade vos digo: Já receberam a sua recompensa. Quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua direita, a fim de que a tua esmola permaneça em segredo; e teu Pai, que vê o oculto, há-de premiar-te.» «Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de rezar de pé nas sinagogas e nos cantos das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando orares, entra no quarto mais secreto e, fechada a porta, reza em segredo a teu Pai, pois Ele, que vê o oculto, há-de recompensar-te. «E, quando jejuardes, não mostreis um ar sombrio, como os hipócritas, que desfiguram o rosto para que os outros vejam que eles jejuam. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto, para que o teu jejum não seja conhecido dos homens, mas apenas do teu Pai que está presente no oculto; e o teu Pai, que vê no oculto, há-de recompensar-te.»
Da Bíblia Sagrada
«Guardai-vos de fazer as vossas boas obras diante dos homens, para vos tornardes notados por eles; de outro modo, não tereis nenhuma recompensa do vosso Pai que está no Céu. Quando, pois, deres esmola, não permitas que toquem trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, a fim de serem louvados pelos homens. Em verdade vos digo: Já receberam a sua recompensa. Quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua direita, a fim de que a tua esmola permaneça em segredo; e teu Pai, que vê o oculto, há-de premiar-te.» «Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de rezar de pé nas sinagogas e nos cantos das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando orares, entra no quarto mais secreto e, fechada a porta, reza em segredo a teu Pai, pois Ele, que vê o oculto, há-de recompensar-te. «E, quando jejuardes, não mostreis um ar sombrio, como os hipócritas, que desfiguram o rosto para que os outros vejam que eles jejuam. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto, para que o teu jejum não seja conhecido dos homens, mas apenas do teu Pai que está presente no oculto; e o teu Pai, que vê no oculto, há-de recompensar-te.»
Da Bíblia Sagrada
terça-feira, 17 de junho de 2008
sexta-feira, 13 de junho de 2008
Lendas...
Em tempo de finais da NBA, é bom recordar lendas vivas do desporto "where amazing happens"! Apreciem um dos melhores jogadores de sempre, Kareem Abdul-Jabbar!
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Quartos de final mas...
Esta quarta a equipa de todos nós garantiu a passagem aos quartos de final do campeonato da europa de 2008 ao ganhar à República Checa por 3-1 e pela derrota da Suiça frente à Turquia por 2-1. Entretanto soube-se que o seleccionador nacional vai abraçar outro projecto a nível profissional ao assinar pelo Chelsea. Penso que é muito inteligente da parte dele. Garantida a passagem à próxima fase do Euro 2008, a campanha da equipa já não vai ser um fracasso completo e visto que não se tem sempre sucesso no futebol e na mesma equipa a saída será concerteza por cima evitando um insucesso no futuro que o obrigaria a sair de seleccionador nacional à força...
Parece que é o fim da greve...
Parece que chegou ao fim a paralização dos camionistas que começou na última segunda feira. Segundo as notícias, houve vontade das duas partes em negociar e acordar dois pontos: o fim de greve imediata e a criação de uma nova associação que represente os camionistas. Parece que a Antram não teve a capacidade que seria de esperar numa situação destas. Mário Lino refere que está satisfeito com o desfecho e por se perceber que não há condições para a criação do gasóleo profissional por exemplo, que poderia perturbar a estabilidade da manutenção do défice na actual situação. Esperemos para ver se não é algo esporádico, pois o processo de negociação irá continuar e o fim da paralização pode não ser definitiva. Esperemos para ver. Já chega de gente atropelada e a morrer na luta por melhores condições de trabalho.
quarta-feira, 11 de junho de 2008
domingo, 8 de junho de 2008
segunda-feira, 2 de junho de 2008
Não temos emprego, mas...
Neste Domingo houve uma frase que retrata muito bem o que por vezes é ser português. Uma senhora ao ser interpelada pelo repórter da rtp profere a seguinte frase: "Podemos não ter emprego, mas temos os melhores jogadores do mundo!". Qual Pacheco Pereira na Quadratura do Círculo, quais escolhas do Marcelo. Aquela senhora simplificou em poucas palavras o sentimento que por muitas vezes tenho em relação ao nosso país. Afinal podemos não ser bons, mas temos alguém que é bom por nós e que de vez em quando nos traz umas alegrias e que nos anestesia da nossa vida. "Porreiro pá!" Sem dúvida que é assim que o nosso país "pula e avança"!
terça-feira, 27 de maio de 2008
quinta-feira, 15 de maio de 2008
De vez em quando sabe bem...
De vez em quando sabe bem quebrar as regras do jogo.
De vez em quando sabe bem seguir tudo à risca.
De vez em quando sabe bem trabalhar e sentir orgulho no trabalho.
De vez em quando sabe bem não fazer rigorosamente nada.
De vez em quando sabe bem ser duro que nem uma rocha.
De vez em quando sabe bem ser frágil que nem uma flor.
De vez em quando sabe bem estar com as pessoas.
De vez em quando sabe bem recordar quem já partiu.
De vez em quando sabe bem parar, olhar para o passado e sentir saudade.
De vez em quando sabe bem parar e pensar no futuro que é já hoje.
De vez em quando sabe bem...
De vez em quando sabe bem...
De vez em quando sabe bem seguir tudo à risca.
De vez em quando sabe bem trabalhar e sentir orgulho no trabalho.
De vez em quando sabe bem não fazer rigorosamente nada.
De vez em quando sabe bem ser duro que nem uma rocha.
De vez em quando sabe bem ser frágil que nem uma flor.
De vez em quando sabe bem estar com as pessoas.
De vez em quando sabe bem recordar quem já partiu.
De vez em quando sabe bem parar, olhar para o passado e sentir saudade.
De vez em quando sabe bem parar e pensar no futuro que é já hoje.
De vez em quando sabe bem...
De vez em quando sabe bem...
quarta-feira, 14 de maio de 2008
terça-feira, 6 de maio de 2008
Violência Doméstica
Voltou hoje na imprensa escrita uma das notícias que menos gosto de ler a nível nacional. A violência doméstica fez outra vez capa de jornais. Só no primeiro trimestre deste ano de 2008 morreram 17 mulheres de violência doméstica, quase tantas como no ano todo que passou. Mais do que triste, é percebermos por aqui que a nossa sociedade ainda funciona para muita gente à base da "porrada", sendo isso a forma de impor respeito ou seja lá o que for. Mas infelizmente continuamos a saber que este número é apenas uma gota num oceano de mulheres que vivem constantemente com medo, horrorizadas do que lhes possa acontecer se dizem algo a alguém. Poucos são os casos que se sabem. E muitos quando se sabem é pela pior razão. Sinceramente não percebo o que vai na cabeça dos homens que tomam estas atitudes. Não sabem amar, não sabem o que é uma mulher, não sabem nada da vida. Talvez porque um dia também assistiram a isso, mas tenham a coragem de ser diferentes.
segunda-feira, 5 de maio de 2008
Hino da peregrinação (entre outras utilidades)
Espírito Santo, que me dás a vida
Tu és pegada num caminho de amor.
Que esta minha história, se veja cumprida,
Todos os meus dins ao serviço do Senhor.
Guarda-me, protege-me, envia a minha vida torna-a plena de amor.
Guarda-me, protege-me, faz-me teu discípulo e evangelizador.
Renova a terra, revela a vida.
Na tua palavra, a luz que nos guia.
Espírito Santo, que vens sobre nós,
tu és comunhão no silêncio criador.
Que a tua palavra, seja como um fogo,
Que acende em mim, uma chama de louvor.
Guarda-me, protege-me, envia a minha vida torna-a plena de amor.
Guarda-me, protege-me, faz-me teu discípulo e evangelizador.
Renova a terra, revela a vida.
Na tua palavra, a luz que nos guia.
Tu és pegada num caminho de amor.
Que esta minha história, se veja cumprida,
Todos os meus dins ao serviço do Senhor.
Guarda-me, protege-me, envia a minha vida torna-a plena de amor.
Guarda-me, protege-me, faz-me teu discípulo e evangelizador.
Renova a terra, revela a vida.
Na tua palavra, a luz que nos guia.
Espírito Santo, que vens sobre nós,
tu és comunhão no silêncio criador.
Que a tua palavra, seja como um fogo,
Que acende em mim, uma chama de louvor.
Guarda-me, protege-me, envia a minha vida torna-a plena de amor.
Guarda-me, protege-me, faz-me teu discípulo e evangelizador.
Renova a terra, revela a vida.
Na tua palavra, a luz que nos guia.
terça-feira, 29 de abril de 2008
A caminho...
Mais uma vez, vou a caminho de Fátima a pé. Não se pode explicar o que se sente ao escolher ir. Mas vou. Já perdi a conta às vezes. Tudo para chegar à capelinha das aparições e revisitar a Basílica da Santíssima Trindade ao celebrar eucarisitia no Domingo dia 4 pelas 16h e 30m. Depois volto a postar.
sexta-feira, 25 de abril de 2008
sábado, 19 de abril de 2008
Desenhos
Epá, mas pensam que eu sou atrasadinho mental e que não penso sobre as coisas? Acham que não vejo o que se passa à minha volta? Não, não preciso de mentiras ou de esquemas a fingir isto ou aquilo. Eu percebo. Não preciso de desenhos. Só não quero que digam uma coisa e que façam outra.
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Conversa de Almoço
Hoje tive um daqueles almoços que se gosta sempre de ter. Nada de restaurantes, uma simples cantina universitária de comida barata e feita de forma que quase parece para um regimento de tropa. Dois jovens com pensamento ideológico diferente, mais do que isso, aparentemente completamente divergentes. Algo em comum? Sim, sem dúvida pelo menos três aspectos: boa formação familiar, percurso universitário similar e uma visão da sociedade portuguesa também muito convergente mas no entanto desiludida e com vontade que fosse diferente. Mas o percebermos estes pontos em comum está na partilha de situações em que ambos nos sentimos desconfortáveis. Basta falar no baixo nível de educação das pessoas que nos circundam e que nem "Boa tarde" dizem, ou ainda um show off de gente supostamente bem formada e da média alta sociedade, pseudo-burguesa, mas que afinal não passa de fachada e de show off (sim repito porque acho que nunca é demais). Isto porque notamos nessas pessoas uma falta de rigor e de responsabilidade na avaliação que fazem, que por sinal é bem acompanhada por um jornal diário (mas atenção, um diário de referência) ou ainda por não respeitar os prazos de entrega de trabalhos ou do que quer se seja e que se deixe enrolar em histórias criadas na hora e completamente falsas. Falta de rigor e falta de responsabilidade e até de respeito pelo trabalho dos outros ao verificarmos dualidade de critérios consoante o nível social em que se vive e onde o rigor científico não impera mas que afinal tá tudo bem.
Se há mais algum ponto em comum é que não nos vendemos a uma ideia, seja ela qual for, e não perdemos a nossa dignidade. Mais, não nos valgloriamos das nossas vitórias para ofuscar os que estão à nossa volta porque fazemos isto ou aquilo. Apenas fazemos o nosso caminho e tentamos contribuir para que o país seja melhor.
Se há mais algum ponto em comum é que não nos vendemos a uma ideia, seja ela qual for, e não perdemos a nossa dignidade. Mais, não nos valgloriamos das nossas vitórias para ofuscar os que estão à nossa volta porque fazemos isto ou aquilo. Apenas fazemos o nosso caminho e tentamos contribuir para que o país seja melhor.
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Desafios
Bem, acho que é bom dizer que escrevo poucas horas depois do Benfica ter sido completamente trucidado pelo Sporting em Alvalade por 5-3 na meia final da Taça de Portugal. Mas deixemo-nos de coisas tristes. Cada vez mais sinto que em cada pequena derrota sinto força e motivação para continuar a lutar e a ter força para o que vem pela frente. Quando falo com alguém, principalmente na faculdade, uso muitas vezes o futebol para demonstrar aquilo que quero transparecer sobre um qualquer tema, seja bom ou mau. Isto só revela que o futebol é uma metáfora da nossa sociedade portuguesa. Talvez pelo meu clube do coração ter perdido da forma que perdeu esta noite, sinto-me mais levado a escrever o texto que escrevo. A cada derrota temos de lavantar a cabeça e com toda a dignidade que nos tem que caracterizar, encontrar nesse momento menos bom da nossa vida para o transformar e encontrar nele algo de bom para melhorar o futuro. Estou num momento bastante significativo da minha vida. Mas depois penso: Qual é que é o jovem da minha idade e da minha situação que não esteja? Cada dia é uma nova aventura no querer acabar os estudos que me propus realizar, no encontrar novas oportunidades de trabalho, no querer aprofundar a fé com o fim da formação de animadores e com o curso bíblico, no preparar-me para uma peregrinação que me diz tanto ou ainda nas situações de saúde minhas ou não que me vou de alguma forma envolvendo.
Devia estar a preparar o dia de amanha para saber o que é que vou buscar e onde, mas neste momento quero é estar um pouco com o Senhor, beber um café e mais alguma coisinha, ouvir um pouco de Bach e descansar para um novo dia que se aproxima onde mais uma vez sou convidado a dar o meu máximo por Ele já que lhe devo agradecer o novo dia que nasce. Neste momento estou cheio de desafios e quero enfrentá-los com consciência do que faço, com a força na medida certa que tenho que ter e com o fulgor que uma atitude positiva pode dar ao que me entrego.
Quero ainda dar uma palavra de agradecimento aos quantos se juntaram a mim no meu dia de aniversário, presencialmente na grande noite que se seguiu, hábilmente redigida no hadiascomoeste, o que vai já sendo um habituer no relato destas e de outras aventuras, aos que se juntaram por telefonema ou mais simplesmente por sms. Obrigado. Uma outra palavra para os que tiveram a paciência de me ouvir a ensaiar durante cerca de 45 minutos para a minha apresentação de 14 de Fevererio que muito contribuiu para o meu enriquecimento como estudante/investigador que sou no momento.
Acabo com estas palavras que me têm posto a pensar muito durante os últimos tempos: "A liberdade dos filhos de Deus pede mais ousadia." in Prefácio de D. Carlos Azevedo Bispo Auxiliar de Lisboa na edição comemorativa da Constituição Pastoral sobre a Igreja no Mundo Contemporâneo.
Devia estar a preparar o dia de amanha para saber o que é que vou buscar e onde, mas neste momento quero é estar um pouco com o Senhor, beber um café e mais alguma coisinha, ouvir um pouco de Bach e descansar para um novo dia que se aproxima onde mais uma vez sou convidado a dar o meu máximo por Ele já que lhe devo agradecer o novo dia que nasce. Neste momento estou cheio de desafios e quero enfrentá-los com consciência do que faço, com a força na medida certa que tenho que ter e com o fulgor que uma atitude positiva pode dar ao que me entrego.
Quero ainda dar uma palavra de agradecimento aos quantos se juntaram a mim no meu dia de aniversário, presencialmente na grande noite que se seguiu, hábilmente redigida no hadiascomoeste, o que vai já sendo um habituer no relato destas e de outras aventuras, aos que se juntaram por telefonema ou mais simplesmente por sms. Obrigado. Uma outra palavra para os que tiveram a paciência de me ouvir a ensaiar durante cerca de 45 minutos para a minha apresentação de 14 de Fevererio que muito contribuiu para o meu enriquecimento como estudante/investigador que sou no momento.
Acabo com estas palavras que me têm posto a pensar muito durante os últimos tempos: "A liberdade dos filhos de Deus pede mais ousadia." in Prefácio de D. Carlos Azevedo Bispo Auxiliar de Lisboa na edição comemorativa da Constituição Pastoral sobre a Igreja no Mundo Contemporâneo.
segunda-feira, 7 de abril de 2008
domingo, 23 de março de 2008
quinta-feira, 13 de março de 2008
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Senhor do Futebol
Poucos são os homens que podem ser comparados com este que vos falo. Rui Costa, um Senhor do Futebol. No último Domingo tive um "Dejá Vu" daqueles que nos transportam para a idade da infância em que na longínqua época de 1993-94 o vi actuar pela primeira vez no Estádio do Estoril num Estoril-Benfica em que a equipa da Luz venceu por 3-0 no dia em que vi também a equipa do Benfica actuar ao vivo. Talvez poucos são aqueles que tendo visto um dos melhores jogadores a actuarem pelo seu clube, o vêm mais tarde num acto de paixão pelo mesmo a jogar pelo clube que o transformou num homem para o Futebol e sem dúvida nenhuma num dos melhores jogadores portugueses dos últimos anos e de certeza que para alguns também a nível europeu. Longe vão os tempos dos fins de semana no Estoril com todas as mordomias que uma criança de 8/9 anos pode imaginar ter e em que num deles vi o "maestro" a jogar. Agora, já não há fins de semana no Estoril, mas há noutros lados em que se pode ir, e fui a um dele recentemente onde voltei a ver em campo a classe, a mestria e o saber deste homem que apesar de tudo é o melhor da sua equipa, assim como quando o vi jogar pela primeira vez.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
"Vivemos num mundo de espelhos, numa fogueira de ilusões. Consideramo-nos informados e esclarecidos mas nos assuntos sérios, opções estratégicas, problemas de fundo, novas infra-estruturas, escândalos empresariais, temos de admitir que ninguém se entende".
João César das Neves, "Diário de Notícias", 25-02-2008
João César das Neves, "Diário de Notícias", 25-02-2008
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Os Amigos
Esses estranhos que nós amamos
e nos amam
olhamos para eles e são sempre
adolescentes, assustados e sós
sem nenhum sentido prático
sem grande noção da ameaça ou da renúncia
que sobre a luz incide
descuidados e intensos no seu exagero
de temporalidade pura
Um dia acordamos tristes da sua tristeza
pois o fortuito significado dos campos
explica por outras palavras
aquilo que tornava os olhos incomparáveis
Mas a impressão maior é a da alegria
de uma maneira que nem se consegue
e por isso ténue, misteriosa:
talvez seja assim todo o amor
José Tolentino Mendonça
e nos amam
olhamos para eles e são sempre
adolescentes, assustados e sós
sem nenhum sentido prático
sem grande noção da ameaça ou da renúncia
que sobre a luz incide
descuidados e intensos no seu exagero
de temporalidade pura
Um dia acordamos tristes da sua tristeza
pois o fortuito significado dos campos
explica por outras palavras
aquilo que tornava os olhos incomparáveis
Mas a impressão maior é a da alegria
de uma maneira que nem se consegue
e por isso ténue, misteriosa:
talvez seja assim todo o amor
José Tolentino Mendonça
domingo, 17 de fevereiro de 2008
Bem, como alguns sabem tive a oportunidade de andar num carro de todo o terreno ao lado do piloto portguês Carlos Sousa. Como apenas tenho algumas fotografias desse dia e dessa experiência e também para verem umas imagens do local onde esse co-drive aconteceu, fica este vídeo que está muito bem feito e que dá uma ideia do local onde decorrem estes eventos. Espero que gostem.
Super-Homem
O voo do Super-Homem! Dwight Howard no seu melhor! Ora vejam:
Noite de All Star Game promete ser FANTÁSTICA!
Noite de All Star Game promete ser FANTÁSTICA!
sábado, 16 de fevereiro de 2008
A subir
14 de Fevereiro de 2008: dia em que se aumentou em muito a fasquía de uma evolução positiva de qualidade de trabalho.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Perguntas...
Uma boa pergunta colocada no momento exacto e no local e acções próprias, são sempre questões muito bem colocadas. Vou-vos contar a pergunta mais pertinente que me foi colocada nos últimos tempos: andava eu por essas ruas da cidade que noutros tempos teve o nome de "Porcalhota" a tentar manter a pouca forma física que ainda me resta quando há um indivíduo que se aproveita do facto de eu passar por ele para me questionar daquilo que eu mais estava à espera que me questionassem: "ó chefe, tem isqueiro?". No mínimo estranho. Penso que aquilo que um gajo traz no bolso quando anda a fazer exercício físico pela rua é um isqueiro. Talvez nunca ninguém tenha explicado a este indivíduo que se fazem pausas duarnte o exercício físico para beber água e recuperar o fólego e não para fumar ou fazer qualquer outra actividade relacionada com isqueiros...
sábado, 9 de fevereiro de 2008
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
Giants
O Super Bowl deste dia 3 de Fevereiro de 2008 foi um jogo simplesmente fantástico. A final deste ano teve de tudo um pouco: planeamento, táctica, estratégia, pontos q.b. e uma das mais emotivas finais de sempre do futebol americano. Eu tive a oportunidade de ver os New York Giants ganharem esta final, garantindo o troféu Vince Lombardi, derrotando os favoritos New England Patriots por 17-14. Tom Brady que é por muitos apontado como o melhor jogador do mundo, não teve argumentos suficientes para se fazer valer dessa reputação. Os Giants numa sequência fantástica de jogadas e conquista de jardas, garantem o título a pouco tempo do fim. Ficam prometidas imagens. Digam o que disserem, sou cada vez mais fã desta modalidade que tento acompanhar desde à alguns anos para cá na medida do possível, pois a Portugal não chegam muitas informações sobre esta modalidade.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
A música que...
Esta foi a música que hoje me fez recordar tempos idos, me fez pensar no presente e me fez deitar tardíssimo a pensar nisto tudo...
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
sábado, 12 de janeiro de 2008
Ossos do ofício...
Ao desenvolver a investigação para a minha tese de mestrado, várias são as peripécias que se me vão acontecendo na busca inssaciável por fontes que me permitam desenvolver trabalho. Sinceramente, fazer história no nosso país não é fácil. Ficam alguns exemplos do quanto esta é uma árdua e difícil tarefa:
- Na Biblioteca Nacional:
"Bom dia, queria ver por favor o Diário do Governo de 1940 em diante.
Muito bem é só preencher a requisição e esperar."
Para quem não sabe, na Biblioteca Nacional é-nos permitido guardar os periódicos que estamos a ver de um dia para o outro para não estar a perder tempo na próxima consulta. Passados cerca de 20 minutos de espera vem o químico da requisição ao meu lugar com a indicação de que o que eu já tinha pedido estava já requisitado. Eis senão quando olho para o balcão onde se guardam os periódicos e vejo um magano (para não lhe chamar outra coisa) a tirar de lá precisamente o que eu queria consultar...
Vá de fazer uma maratona a pé desde o Campo Grande até à Palma de Cima, mais concretamente até à Universidade Católica para consultar legislação tão ambicionada. Nisto reparo que o volume que eu queria ver não estava na estante. Não, aqui não é preciso fazer requisição... Vou perguntar à senhora responsável pelos volumes de legislação onde estava aquele que eu queria ver. "Desculpe mas esse volume está para restauro e só na semana que vem é que está disponível... Mas o que é que precisa de ver? Nós cá na católica temos contrato online do Diário da República e podemos aceder à legislação quase toda. Deixe-me verificar por favor." Seguem-se alguns segundos impacientes de minha parte pois já sabia que aquela responsável pela legislação na católica não sabia que os Diários de Governo só estão disponíveis online a partir de 1960.
"Qual é que é o ano que precisa de ver?
Quero ver a década de 40 por favor.
Pois, online só temos a partir de 1960..."
Moral da manha perdida em busca de legislação da década de 40: tenho de ser o primeiro a chegar à Biblioteca Nacional para conseguir o que quero mas corro o risco sério de algum gajo já a ter requisitado nos dias anteriores e ainda a esteja a ver.
Segundo, nunca confiar totalmente nas responsáveis do arquivo de legislação que possívelmente sabem menos que nós próprios daquilo que têm para disponibilizar...
Lá tive de ir bater os dedinhos em legislação em que cronológicamente não vinha no encadeamento do que estava a consultar...
- Na Biblioteca Nacional:
"Bom dia, queria ver por favor o Diário do Governo de 1940 em diante.
Muito bem é só preencher a requisição e esperar."
Para quem não sabe, na Biblioteca Nacional é-nos permitido guardar os periódicos que estamos a ver de um dia para o outro para não estar a perder tempo na próxima consulta. Passados cerca de 20 minutos de espera vem o químico da requisição ao meu lugar com a indicação de que o que eu já tinha pedido estava já requisitado. Eis senão quando olho para o balcão onde se guardam os periódicos e vejo um magano (para não lhe chamar outra coisa) a tirar de lá precisamente o que eu queria consultar...
Vá de fazer uma maratona a pé desde o Campo Grande até à Palma de Cima, mais concretamente até à Universidade Católica para consultar legislação tão ambicionada. Nisto reparo que o volume que eu queria ver não estava na estante. Não, aqui não é preciso fazer requisição... Vou perguntar à senhora responsável pelos volumes de legislação onde estava aquele que eu queria ver. "Desculpe mas esse volume está para restauro e só na semana que vem é que está disponível... Mas o que é que precisa de ver? Nós cá na católica temos contrato online do Diário da República e podemos aceder à legislação quase toda. Deixe-me verificar por favor." Seguem-se alguns segundos impacientes de minha parte pois já sabia que aquela responsável pela legislação na católica não sabia que os Diários de Governo só estão disponíveis online a partir de 1960.
"Qual é que é o ano que precisa de ver?
Quero ver a década de 40 por favor.
Pois, online só temos a partir de 1960..."
Moral da manha perdida em busca de legislação da década de 40: tenho de ser o primeiro a chegar à Biblioteca Nacional para conseguir o que quero mas corro o risco sério de algum gajo já a ter requisitado nos dias anteriores e ainda a esteja a ver.
Segundo, nunca confiar totalmente nas responsáveis do arquivo de legislação que possívelmente sabem menos que nós próprios daquilo que têm para disponibilizar...
Lá tive de ir bater os dedinhos em legislação em que cronológicamente não vinha no encadeamento do que estava a consultar...
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
Não posso acreditar!!!
Bem, eu cá não sou de intrigas nem de teorias da conspiração mas que isto dá que pensar dá. Ora raciocinem lá comigo: é ou não é uma grande coincidência passar agora nas nossas televisões um anúncio de uma operadora móvel que por sinal é um dos maiores patrocinadores do nosso mais prometedor piloto no Dakar em que este é atacado por terroristas? Das duas uma: ou foi um grande complôt muito bem arquitectado em que o piloto e a operadora se uniram para fazerem ameaças ao Dakar para acabar com ele este ano e a operadora vender mais um bocado e o piloto ter mais patricínios para o ano que vem ou então foi um anúncio feito à última da hora (dadas as circunstâncias de não se realizar a prova) para poder compensar o investimento feito pela operadora no piloto não ficando nenhum a perder.
Negócios...
Negócios...
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
Campeonto de F1 2008 já mexe!
Pois é, o campeonato de formula 1 de 2008 já mexe. Depois do Dakar ter sido anulado, começo a ter agora alguma actividade no mundo automobilístico com que me interessar verdadeiramente com o início das hostilidades para 2008 para a F1. As principais equipas, Ferrari e Mclaren já apresentaram os seus monolugares para este ano, tendo já a equipa britânica efectuado o seu primeiro dia de testes durante hoje. A Ferrari por seu turno apresentou no Domingo, testou já ontem e vai afinando a máquina para a por a rodar brevemente, assumindo que Schumacher vai ser o terceiro piloto da equipa e que Felipe Massa vai ter o mesmo tratamento que Raikonen, o actual campeão do mundo. Aguardam-se mais apresentações de outras equipas e mais testes visto que o início do mundial está marcado para 16 de Março na Austrália, no já conhecido circuito de Melbourne.
Gato Fedorento na Sic
Parece que a saída de Almerindo Marques e de Nuno Santos da RTP (voltando este último à Sic) já está a causar os seus efeitos. Bem me parecia que as "férias" de 9 meses não iriam ser bem assim. Teremos Gato Fedorento num novo formato? Veremos.
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
Dakar 2008, Anulado.
O assunto dos últimos dias, nomeadamente da última sexta feira, foi o cancelamento do maior, mais importante, mais difícil e mais carismático rally de todo o terreno do mundo. Primeiro devo assumir que fiquei tristíssimo com toda esta situação, isto embora este ano não pudesse ir assistir ao vivo por outras actividades em que a minha presença era muito importante tanto para mim como para quem lá iria estar. Logo desde dia 2 que percebi que algo poderia correr mal, pois já haviam os avisos do governo francês de que a falta de segurança era algo que estava presente e que poderia vir a causar danos na prova automobilística. Fui deixando passar o tempo sem ter muito que me importar com isso, fui ver os carros, participei em passatempos, ganhei prémios (mais uma vez) etc... Dia 4 de manha, ao ouvir as notícias da manha na rádio, percebi que algo de importante poderia vir a acontecer. Nessa altura ninguem acreditava que seria possível haver um cancelamento de toda a prova. Uma reunião de urgência entre a organização portuguesa e francesa logo pelas 7 da manha no CCB, antevia uma decisão importante. Nunca pensei que fosse tal, mas vários sinais foram dando a perceber que era isso que ia acontecer. O principal sinal foi a paragem das verificações técnicas. De facto não faziam sentido continuar as verificações técnicas porque o rally não iria acontecer.
A notícia é oficializada pelas 11 e 15 e a consternação foi a maior. Posso dizê-lo porque estive à porta do CCB mais ou menos pelas 13 e 30 e sentia-se um ambiente pesado e triste, tanto de pilotos como de jornalistas e demais envolvidos na prova.
Muito se pode dizer e muito se disse sobre o cancelamento da prova.
Embora triste, penso que a decisão tomada foi a melhor. Não se podia remediar uma prova como esta, fazendo os pilotos darem uma grande volta ou uma ponte aérea que fazia com que o rally demorasse metade do tempo que deveria ter. Óbviamente que fazer uma versão light era reduzir a uma importância menor e a um menor carisma este rally. Marrocos já tem outras provas e não necessita fundamentalmente desta. Seria triste fazer um meio Dakar. Não faria sentido nenhum.
De certeza que a decisão não teve apenas um factor pois as seguradoras efecturam também a sua pressão na organização ao esclarecerem que não haveria direito a qualquer compensação económica caso se verificasse algum atentado terrorista. Portanto o problema tem uma abrangência da dimensão da prova e daqueles que nela participam.
Sem dúvida nenhuma que a realização deste evento não vai voltar a ser a mesma e nesse desafio reside a sua continuidade. Vão ter de ser encontradas novas soluções e alternativas. Mas temos de ter a consciência de que o impacto do anulamento do rally ainda não se fez sentir na sua plenitude e vai demorar pelo menos um ano e um mês a fazer-se sentir completamente.
A notícia é oficializada pelas 11 e 15 e a consternação foi a maior. Posso dizê-lo porque estive à porta do CCB mais ou menos pelas 13 e 30 e sentia-se um ambiente pesado e triste, tanto de pilotos como de jornalistas e demais envolvidos na prova.
Muito se pode dizer e muito se disse sobre o cancelamento da prova.
Embora triste, penso que a decisão tomada foi a melhor. Não se podia remediar uma prova como esta, fazendo os pilotos darem uma grande volta ou uma ponte aérea que fazia com que o rally demorasse metade do tempo que deveria ter. Óbviamente que fazer uma versão light era reduzir a uma importância menor e a um menor carisma este rally. Marrocos já tem outras provas e não necessita fundamentalmente desta. Seria triste fazer um meio Dakar. Não faria sentido nenhum.
De certeza que a decisão não teve apenas um factor pois as seguradoras efecturam também a sua pressão na organização ao esclarecerem que não haveria direito a qualquer compensação económica caso se verificasse algum atentado terrorista. Portanto o problema tem uma abrangência da dimensão da prova e daqueles que nela participam.
Sem dúvida nenhuma que a realização deste evento não vai voltar a ser a mesma e nesse desafio reside a sua continuidade. Vão ter de ser encontradas novas soluções e alternativas. Mas temos de ter a consciência de que o impacto do anulamento do rally ainda não se fez sentir na sua plenitude e vai demorar pelo menos um ano e um mês a fazer-se sentir completamente.
domingo, 6 de janeiro de 2008
Parece mentira mas é a triste verdade...
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
Rescaldo e desafios
Um dos desafios que eu me proponho a mim próprio neste novo ano é o de manter este blog mais actualizado. Como podem verificar, desde Setembro que aqui não escrevo o que levou este espaço a uma morte lenta e nada digna. Mas com o começar de 2008 espero mantê-lo mais actualizado, dinâmico e divertido.
Como é tradição por estas alturas, faz-se sempre um rescaldo daquilo que foi o ano que passou. Gostava então de partilhar alguns momentos que penso que são os mais relevantes do ano de 2007.
Bem, penso que um dos momentos mais importantes do ano de 2007 foi quando soube da boca do meu professor Fernando Rosas que o processo de recurso que tinha dado início ainda em Dezembro de 2006 em relação à prova final de licenciatura tinha acabado e que eu tinha sido o único que tinha ficado aprovado. Foi um grande alívio. Fiquei felicíssimo e fui parabenizado por todos os meus colegas que me deram naquele dia uma grande prova de companheirismo. Assim pude encarar o mestrado de uma outra forma, embora tenha a consciência que tenha que apanhar o "comboio" que fui perdendo desde o início do ano lectivo passado.
Outro grande momento foi a ida a Taizé na Páscoa. Sem dúvida muito diferente que a semana que passei no Verão de 2006 por muitos e variados factores. A começar pelo transporte que sem dúvida traz um aumento qualitativo à viagem muito considerável. Depois os amigos mais próximos trazem também um significativo sabor ao companheirismo que se vive na viagem propriamente dita como na semana passada na comunidade. Dormir naquela camarata com gente conhecida é outra coisa. Toca mais. Sente-se mais o que Taizé também proporciona pois desde o trabalho, às orações, às pequenas passeatas ao lago ou às aldeias vizinhas passam a ter uma diferente forma de serem experimentadas ou experienciadas. Depois realço o facto de ter estado doente por meados do mês de Julho em plena época final de entrega de trabalhos de mestrado na faculdade. Ter cólicas renais é uma experiência horrível e ter de ir ao hospital 4 vezes em 5 dias e acabar trabalhos ao mesmo tempo não é nada fácil. Lado positivo: fiquei a ter uma noção,embora ténue, do que são as dores de parto pois as dores de cólicas renais são aquelas que o homem pode sentir que mais se aproximamdas dores de parto. Óbviamente que não se comparam as situações mas é engraçado os médicos e as pessoas que conhecemos dizerem-nos isso.
Logo quase de seguida e quase que a ainda a cambalear das cólicas renais, vou de férias para os Açores logo no dia 1 de Agosto. Depois de um grande stress na partida, pois era dia de estreia da nova zona de embarque para vôos internos, lá fui eu e o meu amigo Jota para aquelas ilhas fantásticas à aventura. Como já conheço a ilha de São Miguel, aceitei o desafio/convite de ir conhecer mais algumas ilhas do grupo central, nomeadamente Terceira, Pico, Faial e São Jorge. Fomos muito bem acolhidos pela família Ornelas que nos deu alojamento e oa disposição como é seu apanágio. A viagem seguiu o seguinte esquema: chegar à Terceira e na manha seguinte seguir para a ilha do Pico onde lá passaríamos 2 dias com uma passagem de umas curtas 2 horas pela ilha do Faial para conhecer a cidade da Horta e partir depois para São Jorge para mais 2 dias. Tínhamos depois até dia 10 para conhecer um pouco da ilha Terceira para quem lá foi pela primeira vez ou para quem já lá tinha ido para aprofundar o seu conhecimento já na companhia da Rita, Mónica e Eduardo. Destaco como não podeira deixar de ser a subida ao Pico. Foi sem dúvidas uma experiência de vida, tanto a nível psicológico como físico. É uma prova muito dura e só alguem com boas condições físicas é que o pode fazer. Arredondando demoramos 4 horas para subir e quatro para descer, tendo ficado lá mesmo no topo cerca de uma hora. Fantástico! Do mais belo e espectacular que alguma vez vi. Não parecia Portugal. Mais do que estar a fazer turismo, estava sem me aperceber a ter uma lição de vida. Ou te esforças e vais ao cimo, ou ficas cá em baixo sózinho ao frio à espera que os outros desçam e que desçam contigo. Só não consegui subir ao "Piquinho", mas de certeza vque fica para uma próxima oportunidade em melhor forma física e com luvas nas mãos. De salientar o grande escaldão, as mazelas nos pés e nos músculos. Felizmente os joelhos não se ressentiram. Estes sim o meu grande medo de fraquejarem e de doerem. Mas tudo correu bem. No fim desse dia soube bem o jantar, a conversa internacional e muitilingue e o banho. Mas foi por pouco, muito pouco que não deitei a comida toda "borda fora". Valeu um banco à sombra e uma águinha fresca. Muito mais fica por contar. Destaco ainda nos Açores as fajãs de São Jorge que mais parecem um cenário dalgum país da América do Sul o facto de ter sido um bom co-piloto e neste caso não do Carlos Sousa e a conversa "in english" e todo o seu contexto dessa noite já em plenas festas da cidade da Prais "whith Willy, Jota (a anhar à grande) and Rita. Copy That??????" Ao regressarmos a Angra o nosso cérebro quase que deixava de ser oxigenado de tanto rir naquele Wolkswagen preto em que certa e determinada pessoa não podia conduzir por ser muito grande. Essa tarefa ficou para mim with miss Rita at my right side doing some stupid questions! and with Jota almost sleeping.
No final desse mês veio ainda a viagem a Espanhita com mana e cunhado que ficou para uns banhos de sol, de mar e para ver umas paisagens com belas curvas. Claro que não me refiro às montanhas pois para a zona onde fomos não existem muitas e as que existem não são tão jeitosas como as que eu vi.
Adiante.
Destaco ainda a minha ida a Fátima na inauguração da nova igreja da Santíssima Trindade. Mais uma vez o meu espírito aventureiro falou mais alto e lá vou eu para Fátima na noite de 12 de Outubro de Expresso e com uma mala nas costas. Embora pareça estranho gostei muito de ir de noite para Fátima, ter presenciado a procissão das velas, visitado a nova igreja e ter passado umas valentes horas ao relento no Santuário onde deu para reflectir e orar à vontade e sem pressões de tempo ou de espaço. Era eu que fazia o que queria. A missa do dia 13 foi muito tocante, encontrei gente que conheci em Taizé, assim como a procissão do Adeus foi também um momento muito emotivo. Até vir para Lisboa foi o tempo para conhecer o que ainda não tinha visitado da nova igreja, deu tempo ainda para aparecer na televisão e dizer aos pais que estava tudo bem e para pedir um autógrafo.
Já na recta final do ano destaco quatro acontecimentos: o ter iniciado a realização da tese de mestrado que me está a dar água pela barba, o início do último ano da formação de animadores a morte da minha avó paterna em meados de Dezembro e a passagem de ano que foi o reviver deste momento tão especial com os amigos em Vieira de Leiria, perto da praia e de onde se podia ouvir o bater das ondas de onde se dormia.
O novo ano traz desafios que para já não revelo, mas são muito apetecedores e são ideias que trago na cabeça à já algum tempo e que um ano novo é sempre uma boa altura para por em prática.
Como é tradição por estas alturas, faz-se sempre um rescaldo daquilo que foi o ano que passou. Gostava então de partilhar alguns momentos que penso que são os mais relevantes do ano de 2007.
Bem, penso que um dos momentos mais importantes do ano de 2007 foi quando soube da boca do meu professor Fernando Rosas que o processo de recurso que tinha dado início ainda em Dezembro de 2006 em relação à prova final de licenciatura tinha acabado e que eu tinha sido o único que tinha ficado aprovado. Foi um grande alívio. Fiquei felicíssimo e fui parabenizado por todos os meus colegas que me deram naquele dia uma grande prova de companheirismo. Assim pude encarar o mestrado de uma outra forma, embora tenha a consciência que tenha que apanhar o "comboio" que fui perdendo desde o início do ano lectivo passado.
Outro grande momento foi a ida a Taizé na Páscoa. Sem dúvida muito diferente que a semana que passei no Verão de 2006 por muitos e variados factores. A começar pelo transporte que sem dúvida traz um aumento qualitativo à viagem muito considerável. Depois os amigos mais próximos trazem também um significativo sabor ao companheirismo que se vive na viagem propriamente dita como na semana passada na comunidade. Dormir naquela camarata com gente conhecida é outra coisa. Toca mais. Sente-se mais o que Taizé também proporciona pois desde o trabalho, às orações, às pequenas passeatas ao lago ou às aldeias vizinhas passam a ter uma diferente forma de serem experimentadas ou experienciadas. Depois realço o facto de ter estado doente por meados do mês de Julho em plena época final de entrega de trabalhos de mestrado na faculdade. Ter cólicas renais é uma experiência horrível e ter de ir ao hospital 4 vezes em 5 dias e acabar trabalhos ao mesmo tempo não é nada fácil. Lado positivo: fiquei a ter uma noção,embora ténue, do que são as dores de parto pois as dores de cólicas renais são aquelas que o homem pode sentir que mais se aproximamdas dores de parto. Óbviamente que não se comparam as situações mas é engraçado os médicos e as pessoas que conhecemos dizerem-nos isso.
Logo quase de seguida e quase que a ainda a cambalear das cólicas renais, vou de férias para os Açores logo no dia 1 de Agosto. Depois de um grande stress na partida, pois era dia de estreia da nova zona de embarque para vôos internos, lá fui eu e o meu amigo Jota para aquelas ilhas fantásticas à aventura. Como já conheço a ilha de São Miguel, aceitei o desafio/convite de ir conhecer mais algumas ilhas do grupo central, nomeadamente Terceira, Pico, Faial e São Jorge. Fomos muito bem acolhidos pela família Ornelas que nos deu alojamento e oa disposição como é seu apanágio. A viagem seguiu o seguinte esquema: chegar à Terceira e na manha seguinte seguir para a ilha do Pico onde lá passaríamos 2 dias com uma passagem de umas curtas 2 horas pela ilha do Faial para conhecer a cidade da Horta e partir depois para São Jorge para mais 2 dias. Tínhamos depois até dia 10 para conhecer um pouco da ilha Terceira para quem lá foi pela primeira vez ou para quem já lá tinha ido para aprofundar o seu conhecimento já na companhia da Rita, Mónica e Eduardo. Destaco como não podeira deixar de ser a subida ao Pico. Foi sem dúvidas uma experiência de vida, tanto a nível psicológico como físico. É uma prova muito dura e só alguem com boas condições físicas é que o pode fazer. Arredondando demoramos 4 horas para subir e quatro para descer, tendo ficado lá mesmo no topo cerca de uma hora. Fantástico! Do mais belo e espectacular que alguma vez vi. Não parecia Portugal. Mais do que estar a fazer turismo, estava sem me aperceber a ter uma lição de vida. Ou te esforças e vais ao cimo, ou ficas cá em baixo sózinho ao frio à espera que os outros desçam e que desçam contigo. Só não consegui subir ao "Piquinho", mas de certeza vque fica para uma próxima oportunidade em melhor forma física e com luvas nas mãos. De salientar o grande escaldão, as mazelas nos pés e nos músculos. Felizmente os joelhos não se ressentiram. Estes sim o meu grande medo de fraquejarem e de doerem. Mas tudo correu bem. No fim desse dia soube bem o jantar, a conversa internacional e muitilingue e o banho. Mas foi por pouco, muito pouco que não deitei a comida toda "borda fora". Valeu um banco à sombra e uma águinha fresca. Muito mais fica por contar. Destaco ainda nos Açores as fajãs de São Jorge que mais parecem um cenário dalgum país da América do Sul o facto de ter sido um bom co-piloto e neste caso não do Carlos Sousa e a conversa "in english" e todo o seu contexto dessa noite já em plenas festas da cidade da Prais "whith Willy, Jota (a anhar à grande) and Rita. Copy That??????" Ao regressarmos a Angra o nosso cérebro quase que deixava de ser oxigenado de tanto rir naquele Wolkswagen preto em que certa e determinada pessoa não podia conduzir por ser muito grande. Essa tarefa ficou para mim with miss Rita at my right side doing some stupid questions! and with Jota almost sleeping.
No final desse mês veio ainda a viagem a Espanhita com mana e cunhado que ficou para uns banhos de sol, de mar e para ver umas paisagens com belas curvas. Claro que não me refiro às montanhas pois para a zona onde fomos não existem muitas e as que existem não são tão jeitosas como as que eu vi.
Adiante.
Destaco ainda a minha ida a Fátima na inauguração da nova igreja da Santíssima Trindade. Mais uma vez o meu espírito aventureiro falou mais alto e lá vou eu para Fátima na noite de 12 de Outubro de Expresso e com uma mala nas costas. Embora pareça estranho gostei muito de ir de noite para Fátima, ter presenciado a procissão das velas, visitado a nova igreja e ter passado umas valentes horas ao relento no Santuário onde deu para reflectir e orar à vontade e sem pressões de tempo ou de espaço. Era eu que fazia o que queria. A missa do dia 13 foi muito tocante, encontrei gente que conheci em Taizé, assim como a procissão do Adeus foi também um momento muito emotivo. Até vir para Lisboa foi o tempo para conhecer o que ainda não tinha visitado da nova igreja, deu tempo ainda para aparecer na televisão e dizer aos pais que estava tudo bem e para pedir um autógrafo.
Já na recta final do ano destaco quatro acontecimentos: o ter iniciado a realização da tese de mestrado que me está a dar água pela barba, o início do último ano da formação de animadores a morte da minha avó paterna em meados de Dezembro e a passagem de ano que foi o reviver deste momento tão especial com os amigos em Vieira de Leiria, perto da praia e de onde se podia ouvir o bater das ondas de onde se dormia.
O novo ano traz desafios que para já não revelo, mas são muito apetecedores e são ideias que trago na cabeça à já algum tempo e que um ano novo é sempre uma boa altura para por em prática.
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