Bem, acho que é bom dizer que escrevo poucas horas depois do Benfica ter sido completamente trucidado pelo Sporting em Alvalade por 5-3 na meia final da Taça de Portugal. Mas deixemo-nos de coisas tristes. Cada vez mais sinto que em cada pequena derrota sinto força e motivação para continuar a lutar e a ter força para o que vem pela frente. Quando falo com alguém, principalmente na faculdade, uso muitas vezes o futebol para demonstrar aquilo que quero transparecer sobre um qualquer tema, seja bom ou mau. Isto só revela que o futebol é uma metáfora da nossa sociedade portuguesa. Talvez pelo meu clube do coração ter perdido da forma que perdeu esta noite, sinto-me mais levado a escrever o texto que escrevo. A cada derrota temos de lavantar a cabeça e com toda a dignidade que nos tem que caracterizar, encontrar nesse momento menos bom da nossa vida para o transformar e encontrar nele algo de bom para melhorar o futuro. Estou num momento bastante significativo da minha vida. Mas depois penso: Qual é que é o jovem da minha idade e da minha situação que não esteja? Cada dia é uma nova aventura no querer acabar os estudos que me propus realizar, no encontrar novas oportunidades de trabalho, no querer aprofundar a fé com o fim da formação de animadores e com o curso bíblico, no preparar-me para uma peregrinação que me diz tanto ou ainda nas situações de saúde minhas ou não que me vou de alguma forma envolvendo.
Devia estar a preparar o dia de amanha para saber o que é que vou buscar e onde, mas neste momento quero é estar um pouco com o Senhor, beber um café e mais alguma coisinha, ouvir um pouco de Bach e descansar para um novo dia que se aproxima onde mais uma vez sou convidado a dar o meu máximo por Ele já que lhe devo agradecer o novo dia que nasce. Neste momento estou cheio de desafios e quero enfrentá-los com consciência do que faço, com a força na medida certa que tenho que ter e com o fulgor que uma atitude positiva pode dar ao que me entrego.
Quero ainda dar uma palavra de agradecimento aos quantos se juntaram a mim no meu dia de aniversário, presencialmente na grande noite que se seguiu, hábilmente redigida no hadiascomoeste, o que vai já sendo um habituer no relato destas e de outras aventuras, aos que se juntaram por telefonema ou mais simplesmente por sms. Obrigado. Uma outra palavra para os que tiveram a paciência de me ouvir a ensaiar durante cerca de 45 minutos para a minha apresentação de 14 de Fevererio que muito contribuiu para o meu enriquecimento como estudante/investigador que sou no momento.
Acabo com estas palavras que me têm posto a pensar muito durante os últimos tempos: "A liberdade dos filhos de Deus pede mais ousadia." in Prefácio de D. Carlos Azevedo Bispo Auxiliar de Lisboa na edição comemorativa da Constituição Pastoral sobre a Igreja no Mundo Contemporâneo.
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