terça-feira, 22 de janeiro de 2008
A música que...
Esta foi a música que hoje me fez recordar tempos idos, me fez pensar no presente e me fez deitar tardíssimo a pensar nisto tudo...
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
sábado, 12 de janeiro de 2008
Ossos do ofício...
Ao desenvolver a investigação para a minha tese de mestrado, várias são as peripécias que se me vão acontecendo na busca inssaciável por fontes que me permitam desenvolver trabalho. Sinceramente, fazer história no nosso país não é fácil. Ficam alguns exemplos do quanto esta é uma árdua e difícil tarefa:
- Na Biblioteca Nacional:
"Bom dia, queria ver por favor o Diário do Governo de 1940 em diante.
Muito bem é só preencher a requisição e esperar."
Para quem não sabe, na Biblioteca Nacional é-nos permitido guardar os periódicos que estamos a ver de um dia para o outro para não estar a perder tempo na próxima consulta. Passados cerca de 20 minutos de espera vem o químico da requisição ao meu lugar com a indicação de que o que eu já tinha pedido estava já requisitado. Eis senão quando olho para o balcão onde se guardam os periódicos e vejo um magano (para não lhe chamar outra coisa) a tirar de lá precisamente o que eu queria consultar...
Vá de fazer uma maratona a pé desde o Campo Grande até à Palma de Cima, mais concretamente até à Universidade Católica para consultar legislação tão ambicionada. Nisto reparo que o volume que eu queria ver não estava na estante. Não, aqui não é preciso fazer requisição... Vou perguntar à senhora responsável pelos volumes de legislação onde estava aquele que eu queria ver. "Desculpe mas esse volume está para restauro e só na semana que vem é que está disponível... Mas o que é que precisa de ver? Nós cá na católica temos contrato online do Diário da República e podemos aceder à legislação quase toda. Deixe-me verificar por favor." Seguem-se alguns segundos impacientes de minha parte pois já sabia que aquela responsável pela legislação na católica não sabia que os Diários de Governo só estão disponíveis online a partir de 1960.
"Qual é que é o ano que precisa de ver?
Quero ver a década de 40 por favor.
Pois, online só temos a partir de 1960..."
Moral da manha perdida em busca de legislação da década de 40: tenho de ser o primeiro a chegar à Biblioteca Nacional para conseguir o que quero mas corro o risco sério de algum gajo já a ter requisitado nos dias anteriores e ainda a esteja a ver.
Segundo, nunca confiar totalmente nas responsáveis do arquivo de legislação que possívelmente sabem menos que nós próprios daquilo que têm para disponibilizar...
Lá tive de ir bater os dedinhos em legislação em que cronológicamente não vinha no encadeamento do que estava a consultar...
- Na Biblioteca Nacional:
"Bom dia, queria ver por favor o Diário do Governo de 1940 em diante.
Muito bem é só preencher a requisição e esperar."
Para quem não sabe, na Biblioteca Nacional é-nos permitido guardar os periódicos que estamos a ver de um dia para o outro para não estar a perder tempo na próxima consulta. Passados cerca de 20 minutos de espera vem o químico da requisição ao meu lugar com a indicação de que o que eu já tinha pedido estava já requisitado. Eis senão quando olho para o balcão onde se guardam os periódicos e vejo um magano (para não lhe chamar outra coisa) a tirar de lá precisamente o que eu queria consultar...
Vá de fazer uma maratona a pé desde o Campo Grande até à Palma de Cima, mais concretamente até à Universidade Católica para consultar legislação tão ambicionada. Nisto reparo que o volume que eu queria ver não estava na estante. Não, aqui não é preciso fazer requisição... Vou perguntar à senhora responsável pelos volumes de legislação onde estava aquele que eu queria ver. "Desculpe mas esse volume está para restauro e só na semana que vem é que está disponível... Mas o que é que precisa de ver? Nós cá na católica temos contrato online do Diário da República e podemos aceder à legislação quase toda. Deixe-me verificar por favor." Seguem-se alguns segundos impacientes de minha parte pois já sabia que aquela responsável pela legislação na católica não sabia que os Diários de Governo só estão disponíveis online a partir de 1960.
"Qual é que é o ano que precisa de ver?
Quero ver a década de 40 por favor.
Pois, online só temos a partir de 1960..."
Moral da manha perdida em busca de legislação da década de 40: tenho de ser o primeiro a chegar à Biblioteca Nacional para conseguir o que quero mas corro o risco sério de algum gajo já a ter requisitado nos dias anteriores e ainda a esteja a ver.
Segundo, nunca confiar totalmente nas responsáveis do arquivo de legislação que possívelmente sabem menos que nós próprios daquilo que têm para disponibilizar...
Lá tive de ir bater os dedinhos em legislação em que cronológicamente não vinha no encadeamento do que estava a consultar...
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
Não posso acreditar!!!
Bem, eu cá não sou de intrigas nem de teorias da conspiração mas que isto dá que pensar dá. Ora raciocinem lá comigo: é ou não é uma grande coincidência passar agora nas nossas televisões um anúncio de uma operadora móvel que por sinal é um dos maiores patrocinadores do nosso mais prometedor piloto no Dakar em que este é atacado por terroristas? Das duas uma: ou foi um grande complôt muito bem arquitectado em que o piloto e a operadora se uniram para fazerem ameaças ao Dakar para acabar com ele este ano e a operadora vender mais um bocado e o piloto ter mais patricínios para o ano que vem ou então foi um anúncio feito à última da hora (dadas as circunstâncias de não se realizar a prova) para poder compensar o investimento feito pela operadora no piloto não ficando nenhum a perder.
Negócios...
Negócios...
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
Campeonto de F1 2008 já mexe!
Pois é, o campeonato de formula 1 de 2008 já mexe. Depois do Dakar ter sido anulado, começo a ter agora alguma actividade no mundo automobilístico com que me interessar verdadeiramente com o início das hostilidades para 2008 para a F1. As principais equipas, Ferrari e Mclaren já apresentaram os seus monolugares para este ano, tendo já a equipa britânica efectuado o seu primeiro dia de testes durante hoje. A Ferrari por seu turno apresentou no Domingo, testou já ontem e vai afinando a máquina para a por a rodar brevemente, assumindo que Schumacher vai ser o terceiro piloto da equipa e que Felipe Massa vai ter o mesmo tratamento que Raikonen, o actual campeão do mundo. Aguardam-se mais apresentações de outras equipas e mais testes visto que o início do mundial está marcado para 16 de Março na Austrália, no já conhecido circuito de Melbourne.
Gato Fedorento na Sic
Parece que a saída de Almerindo Marques e de Nuno Santos da RTP (voltando este último à Sic) já está a causar os seus efeitos. Bem me parecia que as "férias" de 9 meses não iriam ser bem assim. Teremos Gato Fedorento num novo formato? Veremos.
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
Dakar 2008, Anulado.
O assunto dos últimos dias, nomeadamente da última sexta feira, foi o cancelamento do maior, mais importante, mais difícil e mais carismático rally de todo o terreno do mundo. Primeiro devo assumir que fiquei tristíssimo com toda esta situação, isto embora este ano não pudesse ir assistir ao vivo por outras actividades em que a minha presença era muito importante tanto para mim como para quem lá iria estar. Logo desde dia 2 que percebi que algo poderia correr mal, pois já haviam os avisos do governo francês de que a falta de segurança era algo que estava presente e que poderia vir a causar danos na prova automobilística. Fui deixando passar o tempo sem ter muito que me importar com isso, fui ver os carros, participei em passatempos, ganhei prémios (mais uma vez) etc... Dia 4 de manha, ao ouvir as notícias da manha na rádio, percebi que algo de importante poderia vir a acontecer. Nessa altura ninguem acreditava que seria possível haver um cancelamento de toda a prova. Uma reunião de urgência entre a organização portuguesa e francesa logo pelas 7 da manha no CCB, antevia uma decisão importante. Nunca pensei que fosse tal, mas vários sinais foram dando a perceber que era isso que ia acontecer. O principal sinal foi a paragem das verificações técnicas. De facto não faziam sentido continuar as verificações técnicas porque o rally não iria acontecer.
A notícia é oficializada pelas 11 e 15 e a consternação foi a maior. Posso dizê-lo porque estive à porta do CCB mais ou menos pelas 13 e 30 e sentia-se um ambiente pesado e triste, tanto de pilotos como de jornalistas e demais envolvidos na prova.
Muito se pode dizer e muito se disse sobre o cancelamento da prova.
Embora triste, penso que a decisão tomada foi a melhor. Não se podia remediar uma prova como esta, fazendo os pilotos darem uma grande volta ou uma ponte aérea que fazia com que o rally demorasse metade do tempo que deveria ter. Óbviamente que fazer uma versão light era reduzir a uma importância menor e a um menor carisma este rally. Marrocos já tem outras provas e não necessita fundamentalmente desta. Seria triste fazer um meio Dakar. Não faria sentido nenhum.
De certeza que a decisão não teve apenas um factor pois as seguradoras efecturam também a sua pressão na organização ao esclarecerem que não haveria direito a qualquer compensação económica caso se verificasse algum atentado terrorista. Portanto o problema tem uma abrangência da dimensão da prova e daqueles que nela participam.
Sem dúvida nenhuma que a realização deste evento não vai voltar a ser a mesma e nesse desafio reside a sua continuidade. Vão ter de ser encontradas novas soluções e alternativas. Mas temos de ter a consciência de que o impacto do anulamento do rally ainda não se fez sentir na sua plenitude e vai demorar pelo menos um ano e um mês a fazer-se sentir completamente.
A notícia é oficializada pelas 11 e 15 e a consternação foi a maior. Posso dizê-lo porque estive à porta do CCB mais ou menos pelas 13 e 30 e sentia-se um ambiente pesado e triste, tanto de pilotos como de jornalistas e demais envolvidos na prova.
Muito se pode dizer e muito se disse sobre o cancelamento da prova.
Embora triste, penso que a decisão tomada foi a melhor. Não se podia remediar uma prova como esta, fazendo os pilotos darem uma grande volta ou uma ponte aérea que fazia com que o rally demorasse metade do tempo que deveria ter. Óbviamente que fazer uma versão light era reduzir a uma importância menor e a um menor carisma este rally. Marrocos já tem outras provas e não necessita fundamentalmente desta. Seria triste fazer um meio Dakar. Não faria sentido nenhum.
De certeza que a decisão não teve apenas um factor pois as seguradoras efecturam também a sua pressão na organização ao esclarecerem que não haveria direito a qualquer compensação económica caso se verificasse algum atentado terrorista. Portanto o problema tem uma abrangência da dimensão da prova e daqueles que nela participam.
Sem dúvida nenhuma que a realização deste evento não vai voltar a ser a mesma e nesse desafio reside a sua continuidade. Vão ter de ser encontradas novas soluções e alternativas. Mas temos de ter a consciência de que o impacto do anulamento do rally ainda não se fez sentir na sua plenitude e vai demorar pelo menos um ano e um mês a fazer-se sentir completamente.
domingo, 6 de janeiro de 2008
Parece mentira mas é a triste verdade...
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
Rescaldo e desafios
Um dos desafios que eu me proponho a mim próprio neste novo ano é o de manter este blog mais actualizado. Como podem verificar, desde Setembro que aqui não escrevo o que levou este espaço a uma morte lenta e nada digna. Mas com o começar de 2008 espero mantê-lo mais actualizado, dinâmico e divertido.
Como é tradição por estas alturas, faz-se sempre um rescaldo daquilo que foi o ano que passou. Gostava então de partilhar alguns momentos que penso que são os mais relevantes do ano de 2007.
Bem, penso que um dos momentos mais importantes do ano de 2007 foi quando soube da boca do meu professor Fernando Rosas que o processo de recurso que tinha dado início ainda em Dezembro de 2006 em relação à prova final de licenciatura tinha acabado e que eu tinha sido o único que tinha ficado aprovado. Foi um grande alívio. Fiquei felicíssimo e fui parabenizado por todos os meus colegas que me deram naquele dia uma grande prova de companheirismo. Assim pude encarar o mestrado de uma outra forma, embora tenha a consciência que tenha que apanhar o "comboio" que fui perdendo desde o início do ano lectivo passado.
Outro grande momento foi a ida a Taizé na Páscoa. Sem dúvida muito diferente que a semana que passei no Verão de 2006 por muitos e variados factores. A começar pelo transporte que sem dúvida traz um aumento qualitativo à viagem muito considerável. Depois os amigos mais próximos trazem também um significativo sabor ao companheirismo que se vive na viagem propriamente dita como na semana passada na comunidade. Dormir naquela camarata com gente conhecida é outra coisa. Toca mais. Sente-se mais o que Taizé também proporciona pois desde o trabalho, às orações, às pequenas passeatas ao lago ou às aldeias vizinhas passam a ter uma diferente forma de serem experimentadas ou experienciadas. Depois realço o facto de ter estado doente por meados do mês de Julho em plena época final de entrega de trabalhos de mestrado na faculdade. Ter cólicas renais é uma experiência horrível e ter de ir ao hospital 4 vezes em 5 dias e acabar trabalhos ao mesmo tempo não é nada fácil. Lado positivo: fiquei a ter uma noção,embora ténue, do que são as dores de parto pois as dores de cólicas renais são aquelas que o homem pode sentir que mais se aproximamdas dores de parto. Óbviamente que não se comparam as situações mas é engraçado os médicos e as pessoas que conhecemos dizerem-nos isso.
Logo quase de seguida e quase que a ainda a cambalear das cólicas renais, vou de férias para os Açores logo no dia 1 de Agosto. Depois de um grande stress na partida, pois era dia de estreia da nova zona de embarque para vôos internos, lá fui eu e o meu amigo Jota para aquelas ilhas fantásticas à aventura. Como já conheço a ilha de São Miguel, aceitei o desafio/convite de ir conhecer mais algumas ilhas do grupo central, nomeadamente Terceira, Pico, Faial e São Jorge. Fomos muito bem acolhidos pela família Ornelas que nos deu alojamento e oa disposição como é seu apanágio. A viagem seguiu o seguinte esquema: chegar à Terceira e na manha seguinte seguir para a ilha do Pico onde lá passaríamos 2 dias com uma passagem de umas curtas 2 horas pela ilha do Faial para conhecer a cidade da Horta e partir depois para São Jorge para mais 2 dias. Tínhamos depois até dia 10 para conhecer um pouco da ilha Terceira para quem lá foi pela primeira vez ou para quem já lá tinha ido para aprofundar o seu conhecimento já na companhia da Rita, Mónica e Eduardo. Destaco como não podeira deixar de ser a subida ao Pico. Foi sem dúvidas uma experiência de vida, tanto a nível psicológico como físico. É uma prova muito dura e só alguem com boas condições físicas é que o pode fazer. Arredondando demoramos 4 horas para subir e quatro para descer, tendo ficado lá mesmo no topo cerca de uma hora. Fantástico! Do mais belo e espectacular que alguma vez vi. Não parecia Portugal. Mais do que estar a fazer turismo, estava sem me aperceber a ter uma lição de vida. Ou te esforças e vais ao cimo, ou ficas cá em baixo sózinho ao frio à espera que os outros desçam e que desçam contigo. Só não consegui subir ao "Piquinho", mas de certeza vque fica para uma próxima oportunidade em melhor forma física e com luvas nas mãos. De salientar o grande escaldão, as mazelas nos pés e nos músculos. Felizmente os joelhos não se ressentiram. Estes sim o meu grande medo de fraquejarem e de doerem. Mas tudo correu bem. No fim desse dia soube bem o jantar, a conversa internacional e muitilingue e o banho. Mas foi por pouco, muito pouco que não deitei a comida toda "borda fora". Valeu um banco à sombra e uma águinha fresca. Muito mais fica por contar. Destaco ainda nos Açores as fajãs de São Jorge que mais parecem um cenário dalgum país da América do Sul o facto de ter sido um bom co-piloto e neste caso não do Carlos Sousa e a conversa "in english" e todo o seu contexto dessa noite já em plenas festas da cidade da Prais "whith Willy, Jota (a anhar à grande) and Rita. Copy That??????" Ao regressarmos a Angra o nosso cérebro quase que deixava de ser oxigenado de tanto rir naquele Wolkswagen preto em que certa e determinada pessoa não podia conduzir por ser muito grande. Essa tarefa ficou para mim with miss Rita at my right side doing some stupid questions! and with Jota almost sleeping.
No final desse mês veio ainda a viagem a Espanhita com mana e cunhado que ficou para uns banhos de sol, de mar e para ver umas paisagens com belas curvas. Claro que não me refiro às montanhas pois para a zona onde fomos não existem muitas e as que existem não são tão jeitosas como as que eu vi.
Adiante.
Destaco ainda a minha ida a Fátima na inauguração da nova igreja da Santíssima Trindade. Mais uma vez o meu espírito aventureiro falou mais alto e lá vou eu para Fátima na noite de 12 de Outubro de Expresso e com uma mala nas costas. Embora pareça estranho gostei muito de ir de noite para Fátima, ter presenciado a procissão das velas, visitado a nova igreja e ter passado umas valentes horas ao relento no Santuário onde deu para reflectir e orar à vontade e sem pressões de tempo ou de espaço. Era eu que fazia o que queria. A missa do dia 13 foi muito tocante, encontrei gente que conheci em Taizé, assim como a procissão do Adeus foi também um momento muito emotivo. Até vir para Lisboa foi o tempo para conhecer o que ainda não tinha visitado da nova igreja, deu tempo ainda para aparecer na televisão e dizer aos pais que estava tudo bem e para pedir um autógrafo.
Já na recta final do ano destaco quatro acontecimentos: o ter iniciado a realização da tese de mestrado que me está a dar água pela barba, o início do último ano da formação de animadores a morte da minha avó paterna em meados de Dezembro e a passagem de ano que foi o reviver deste momento tão especial com os amigos em Vieira de Leiria, perto da praia e de onde se podia ouvir o bater das ondas de onde se dormia.
O novo ano traz desafios que para já não revelo, mas são muito apetecedores e são ideias que trago na cabeça à já algum tempo e que um ano novo é sempre uma boa altura para por em prática.
Como é tradição por estas alturas, faz-se sempre um rescaldo daquilo que foi o ano que passou. Gostava então de partilhar alguns momentos que penso que são os mais relevantes do ano de 2007.
Bem, penso que um dos momentos mais importantes do ano de 2007 foi quando soube da boca do meu professor Fernando Rosas que o processo de recurso que tinha dado início ainda em Dezembro de 2006 em relação à prova final de licenciatura tinha acabado e que eu tinha sido o único que tinha ficado aprovado. Foi um grande alívio. Fiquei felicíssimo e fui parabenizado por todos os meus colegas que me deram naquele dia uma grande prova de companheirismo. Assim pude encarar o mestrado de uma outra forma, embora tenha a consciência que tenha que apanhar o "comboio" que fui perdendo desde o início do ano lectivo passado.
Outro grande momento foi a ida a Taizé na Páscoa. Sem dúvida muito diferente que a semana que passei no Verão de 2006 por muitos e variados factores. A começar pelo transporte que sem dúvida traz um aumento qualitativo à viagem muito considerável. Depois os amigos mais próximos trazem também um significativo sabor ao companheirismo que se vive na viagem propriamente dita como na semana passada na comunidade. Dormir naquela camarata com gente conhecida é outra coisa. Toca mais. Sente-se mais o que Taizé também proporciona pois desde o trabalho, às orações, às pequenas passeatas ao lago ou às aldeias vizinhas passam a ter uma diferente forma de serem experimentadas ou experienciadas. Depois realço o facto de ter estado doente por meados do mês de Julho em plena época final de entrega de trabalhos de mestrado na faculdade. Ter cólicas renais é uma experiência horrível e ter de ir ao hospital 4 vezes em 5 dias e acabar trabalhos ao mesmo tempo não é nada fácil. Lado positivo: fiquei a ter uma noção,embora ténue, do que são as dores de parto pois as dores de cólicas renais são aquelas que o homem pode sentir que mais se aproximamdas dores de parto. Óbviamente que não se comparam as situações mas é engraçado os médicos e as pessoas que conhecemos dizerem-nos isso.
Logo quase de seguida e quase que a ainda a cambalear das cólicas renais, vou de férias para os Açores logo no dia 1 de Agosto. Depois de um grande stress na partida, pois era dia de estreia da nova zona de embarque para vôos internos, lá fui eu e o meu amigo Jota para aquelas ilhas fantásticas à aventura. Como já conheço a ilha de São Miguel, aceitei o desafio/convite de ir conhecer mais algumas ilhas do grupo central, nomeadamente Terceira, Pico, Faial e São Jorge. Fomos muito bem acolhidos pela família Ornelas que nos deu alojamento e oa disposição como é seu apanágio. A viagem seguiu o seguinte esquema: chegar à Terceira e na manha seguinte seguir para a ilha do Pico onde lá passaríamos 2 dias com uma passagem de umas curtas 2 horas pela ilha do Faial para conhecer a cidade da Horta e partir depois para São Jorge para mais 2 dias. Tínhamos depois até dia 10 para conhecer um pouco da ilha Terceira para quem lá foi pela primeira vez ou para quem já lá tinha ido para aprofundar o seu conhecimento já na companhia da Rita, Mónica e Eduardo. Destaco como não podeira deixar de ser a subida ao Pico. Foi sem dúvidas uma experiência de vida, tanto a nível psicológico como físico. É uma prova muito dura e só alguem com boas condições físicas é que o pode fazer. Arredondando demoramos 4 horas para subir e quatro para descer, tendo ficado lá mesmo no topo cerca de uma hora. Fantástico! Do mais belo e espectacular que alguma vez vi. Não parecia Portugal. Mais do que estar a fazer turismo, estava sem me aperceber a ter uma lição de vida. Ou te esforças e vais ao cimo, ou ficas cá em baixo sózinho ao frio à espera que os outros desçam e que desçam contigo. Só não consegui subir ao "Piquinho", mas de certeza vque fica para uma próxima oportunidade em melhor forma física e com luvas nas mãos. De salientar o grande escaldão, as mazelas nos pés e nos músculos. Felizmente os joelhos não se ressentiram. Estes sim o meu grande medo de fraquejarem e de doerem. Mas tudo correu bem. No fim desse dia soube bem o jantar, a conversa internacional e muitilingue e o banho. Mas foi por pouco, muito pouco que não deitei a comida toda "borda fora". Valeu um banco à sombra e uma águinha fresca. Muito mais fica por contar. Destaco ainda nos Açores as fajãs de São Jorge que mais parecem um cenário dalgum país da América do Sul o facto de ter sido um bom co-piloto e neste caso não do Carlos Sousa e a conversa "in english" e todo o seu contexto dessa noite já em plenas festas da cidade da Prais "whith Willy, Jota (a anhar à grande) and Rita. Copy That??????" Ao regressarmos a Angra o nosso cérebro quase que deixava de ser oxigenado de tanto rir naquele Wolkswagen preto em que certa e determinada pessoa não podia conduzir por ser muito grande. Essa tarefa ficou para mim with miss Rita at my right side doing some stupid questions! and with Jota almost sleeping.
No final desse mês veio ainda a viagem a Espanhita com mana e cunhado que ficou para uns banhos de sol, de mar e para ver umas paisagens com belas curvas. Claro que não me refiro às montanhas pois para a zona onde fomos não existem muitas e as que existem não são tão jeitosas como as que eu vi.
Adiante.
Destaco ainda a minha ida a Fátima na inauguração da nova igreja da Santíssima Trindade. Mais uma vez o meu espírito aventureiro falou mais alto e lá vou eu para Fátima na noite de 12 de Outubro de Expresso e com uma mala nas costas. Embora pareça estranho gostei muito de ir de noite para Fátima, ter presenciado a procissão das velas, visitado a nova igreja e ter passado umas valentes horas ao relento no Santuário onde deu para reflectir e orar à vontade e sem pressões de tempo ou de espaço. Era eu que fazia o que queria. A missa do dia 13 foi muito tocante, encontrei gente que conheci em Taizé, assim como a procissão do Adeus foi também um momento muito emotivo. Até vir para Lisboa foi o tempo para conhecer o que ainda não tinha visitado da nova igreja, deu tempo ainda para aparecer na televisão e dizer aos pais que estava tudo bem e para pedir um autógrafo.
Já na recta final do ano destaco quatro acontecimentos: o ter iniciado a realização da tese de mestrado que me está a dar água pela barba, o início do último ano da formação de animadores a morte da minha avó paterna em meados de Dezembro e a passagem de ano que foi o reviver deste momento tão especial com os amigos em Vieira de Leiria, perto da praia e de onde se podia ouvir o bater das ondas de onde se dormia.
O novo ano traz desafios que para já não revelo, mas são muito apetecedores e são ideias que trago na cabeça à já algum tempo e que um ano novo é sempre uma boa altura para por em prática.
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