terça-feira, 29 de abril de 2008

A caminho...

Mais uma vez, vou a caminho de Fátima a pé. Não se pode explicar o que se sente ao escolher ir. Mas vou. Já perdi a conta às vezes. Tudo para chegar à capelinha das aparições e revisitar a Basílica da Santíssima Trindade ao celebrar eucarisitia no Domingo dia 4 pelas 16h e 30m. Depois volto a postar.

sábado, 19 de abril de 2008

Gosto bastante e identifico-me muito com este vídeo.

Desenhos

Epá, mas pensam que eu sou atrasadinho mental e que não penso sobre as coisas? Acham que não vejo o que se passa à minha volta? Não, não preciso de mentiras ou de esquemas a fingir isto ou aquilo. Eu percebo. Não preciso de desenhos. Só não quero que digam uma coisa e que façam outra.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Conversa de Almoço

Hoje tive um daqueles almoços que se gosta sempre de ter. Nada de restaurantes, uma simples cantina universitária de comida barata e feita de forma que quase parece para um regimento de tropa. Dois jovens com pensamento ideológico diferente, mais do que isso, aparentemente completamente divergentes. Algo em comum? Sim, sem dúvida pelo menos três aspectos: boa formação familiar, percurso universitário similar e uma visão da sociedade portuguesa também muito convergente mas no entanto desiludida e com vontade que fosse diferente. Mas o percebermos estes pontos em comum está na partilha de situações em que ambos nos sentimos desconfortáveis. Basta falar no baixo nível de educação das pessoas que nos circundam e que nem "Boa tarde" dizem, ou ainda um show off de gente supostamente bem formada e da média alta sociedade, pseudo-burguesa, mas que afinal não passa de fachada e de show off (sim repito porque acho que nunca é demais). Isto porque notamos nessas pessoas uma falta de rigor e de responsabilidade na avaliação que fazem, que por sinal é bem acompanhada por um jornal diário (mas atenção, um diário de referência) ou ainda por não respeitar os prazos de entrega de trabalhos ou do que quer se seja e que se deixe enrolar em histórias criadas na hora e completamente falsas. Falta de rigor e falta de responsabilidade e até de respeito pelo trabalho dos outros ao verificarmos dualidade de critérios consoante o nível social em que se vive e onde o rigor científico não impera mas que afinal tá tudo bem.
Se há mais algum ponto em comum é que não nos vendemos a uma ideia, seja ela qual for, e não perdemos a nossa dignidade. Mais, não nos valgloriamos das nossas vitórias para ofuscar os que estão à nossa volta porque fazemos isto ou aquilo. Apenas fazemos o nosso caminho e tentamos contribuir para que o país seja melhor.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Desafios

Bem, acho que é bom dizer que escrevo poucas horas depois do Benfica ter sido completamente trucidado pelo Sporting em Alvalade por 5-3 na meia final da Taça de Portugal. Mas deixemo-nos de coisas tristes. Cada vez mais sinto que em cada pequena derrota sinto força e motivação para continuar a lutar e a ter força para o que vem pela frente. Quando falo com alguém, principalmente na faculdade, uso muitas vezes o futebol para demonstrar aquilo que quero transparecer sobre um qualquer tema, seja bom ou mau. Isto só revela que o futebol é uma metáfora da nossa sociedade portuguesa. Talvez pelo meu clube do coração ter perdido da forma que perdeu esta noite, sinto-me mais levado a escrever o texto que escrevo. A cada derrota temos de lavantar a cabeça e com toda a dignidade que nos tem que caracterizar, encontrar nesse momento menos bom da nossa vida para o transformar e encontrar nele algo de bom para melhorar o futuro. Estou num momento bastante significativo da minha vida. Mas depois penso: Qual é que é o jovem da minha idade e da minha situação que não esteja? Cada dia é uma nova aventura no querer acabar os estudos que me propus realizar, no encontrar novas oportunidades de trabalho, no querer aprofundar a fé com o fim da formação de animadores e com o curso bíblico, no preparar-me para uma peregrinação que me diz tanto ou ainda nas situações de saúde minhas ou não que me vou de alguma forma envolvendo.
Devia estar a preparar o dia de amanha para saber o que é que vou buscar e onde, mas neste momento quero é estar um pouco com o Senhor, beber um café e mais alguma coisinha, ouvir um pouco de Bach e descansar para um novo dia que se aproxima onde mais uma vez sou convidado a dar o meu máximo por Ele já que lhe devo agradecer o novo dia que nasce. Neste momento estou cheio de desafios e quero enfrentá-los com consciência do que faço, com a força na medida certa que tenho que ter e com o fulgor que uma atitude positiva pode dar ao que me entrego.
Quero ainda dar uma palavra de agradecimento aos quantos se juntaram a mim no meu dia de aniversário, presencialmente na grande noite que se seguiu, hábilmente redigida no hadiascomoeste, o que vai já sendo um habituer no relato destas e de outras aventuras, aos que se juntaram por telefonema ou mais simplesmente por sms. Obrigado. Uma outra palavra para os que tiveram a paciência de me ouvir a ensaiar durante cerca de 45 minutos para a minha apresentação de 14 de Fevererio que muito contribuiu para o meu enriquecimento como estudante/investigador que sou no momento.
Acabo com estas palavras que me têm posto a pensar muito durante os últimos tempos: "A liberdade dos filhos de Deus pede mais ousadia." in Prefácio de D. Carlos Azevedo Bispo Auxiliar de Lisboa na edição comemorativa da Constituição Pastoral sobre a Igreja no Mundo Contemporâneo.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

"Aqui estou. Envia-me." (Is 6,8)