E se "a gente" desse a volta a isto?
"Uma pulga não pode parar um comboio mas pode arreliar muito o maquinista..."
Esta citação não é minha, mas vem muito a propósito desta ideia que me tem acompanhado muito nos últimos tempos. Nesta terra de "denunciadores profissionais" cheio de opiniões e com uma falta de ideias confrangedora, vamos empurrar isto todos juntos, pode ser?
Vamos a ver se me explico... Há dias alguém me telefonava a pedir informações sobre adopções à distância... Sou absolutamente a favor destas iniciativas e, de repente, surgiu a ideia:
E porque não promover a ideia de "adopções de proximidade"? E porque não acreditarmos que só nós gente "normal e corrente" seremos capazes de "dar a volta à crise"?
E se acreditassemos a sério que SÓ É POSSÍVEL VENCER A CRISE COM A SOLIDARIEDADE? E se acreditassemos mesmo que a última palavra não tem que ser a dos profetas da desgraça que precisam de povos assustados e em pânico diante do futuro negro que lhes é anunciado, para melhor os poderam manipular?
E se percebessemos que somos realmente responsáveis pelo "metro quadrado à nossa volta"? Podemos vencer pelo menos 50% da crise com a utopia do sonho realizável. E se cada um de nós assumisse o compromisso de adoptar uma família em situação de dificuldade?
E se percebessemos que a partilha e a solidariedade entre os pobres é a única forma de podermos sobreviver à crise, e chegar (infelizmente só dentro de alguns anos...) ao fundo do túnel.
E se percebessemos que o sonho da realização da FRATERNIDADE UNIVERSAL é a única receita possível para bater o pé aos senhores "donos de todos os poderes".
E se nos deixassemos de "ses" e dessemos a volta a isto? Alguém quer vir comigo?
Fico à espera... estou no meu "metro quadrado" à tua espera.
Até já!
Fernando Ventura
27-10-2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
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