Trabalhar assim não dá. Pensar que pode ser para nada. Quando é que tudo fica esclarecido? Quero trabalhar a sério, com prazer e com gosto. Ter brio e fascínio no que faço. Não consigo. Quero sentir que vale a pena e que tem um objectivo. Nada. Não consigo. É escusado pensar que por agora sou capaz, porque não sou.
Não tenho ninguém e ninguém me tem. A passagem vai ser passageira e despercebida. Como já estava à espera que fosse. Já estava à espera que fosse assim. Não podia ser de outra maneira.
sexta-feira, 29 de dezembro de 2006
Asfixia
Sentimento de pressão sufocante, de prisão, de falta de movimentos, de não ter margem de manobra, mais do que isso, de nem sequer a poder ter. Sentimento de que tudo o que faço é mal feito e que me atrofia ainda mais os movimentos, os pensamentos e os sentimentos. Falta de capacidade regeneradora, de renovação de motivação, de força positiva motivadora. Incapacidade de pensar de forma saudável, de estar farto de certas situações, que dizem que são mas que não se vê nas suas atitudes. Falta de lealdade, fala-se e faz-se o contrário, de indefinição... Farto de grupos, de escolhas estúpidas, de estar mas não estar, ou estar e estar e estar com a cabeça noutro lado. Farto de atitudes que não se coadunam com o que se afirma ser, ou estar do lado de. Parece que tudo o que é negativo veio ter comigo em doses industriais e não me consigo soltar...
segunda-feira, 18 de dezembro de 2006
Indefinido...
Tudo continua indefinido. Nunca mais consigo assegurar que tudo está estável e que posso continuar a minha vida. Em todo o processo há maldade, vingança, prepotência e o mexilhão é que se "lixa". Os pensamentos de ontem fazem com que reflicta e pense um pouco no tempo que se aproxima, amenizando tudo o que tenho vivido. Mas o meu pensamento não sai de lá. Pode-se disfarçar um pouco, mas tudo contiua por se definir... A paz não aparece e não pode viver em mim, enquanto tudo estiver assim.
quinta-feira, 7 de dezembro de 2006
Não tenho vontade...
Não tenho vontade de rir, não tenho vontade de chorar, não tenho vontade de ler, não tenho vontade de escrever, mas escrevo (mal e porcamente), não tenho vontade de ver ninguém, nem sequer de sair de casa, não tenho vontade de sentir, de cheirar, de ver, de ouvir; não tenho vontade de fazer exercício, deixei de ter vontade para estudar, não tenho vontade de comer, nem sequer de cheirar. Não tenho vontade de falar, muito menos de ouvir. Ainda menos de ouvir falar. Deixei de ter vontade de comunicar. Não tenho vontade de sujar, nem de limpar. Deixei de ter vontade de ler mails, de ver sites, de ler jornais, livros, o que quer que seja. Deixei de ter vontade de viver o Natal, e a passagem de ano. Deixei de ter vontade de fazer planos, nem se fala de os executar. Deixei de ter vontade de pertencer ao que quer que seja. Enfim, deixei de ter vontade...
terça-feira, 28 de novembro de 2006
Segunda tentativa
Alguns que de certeza lembram-se de que aqui à uns anos atrás, criei um blog. Esse mesmo blog foi ficando para trás na minha vida e depois de algum tempo já não publicava nada. Devido a vicissitudes da época fui deixando de escrever online. Esta é então uma segunda tentativa de expôr um pouco daquilo que vou escrevendo por aqui e por ali. Por entre estes dois projectos, tive ainda uma incursão que ainda se mantém, mas está muito fraca, vivendo heróicamente apenas às custas de um dos seus autores, nos quais eu me incluo mas que não tenho correspondido às ideias inciais. Espero que não fracasse como na primeira vez, ou que não caia no que está a cair a minha outra experiência de escrever online.
Escritos
Neste meu bocado da internet, vou apresentar escritos daquilo que quero compartilhar com quem os ler. Principalmente àqueles que vivem comigo e que me rodeiam, estejam eles mais aproximados ou distantes de mim. Penso que vou escrever de tudo um pouco. A vontade e a vivência o mostrarão. Mas estas serão sem dúvida as minhas palavras daquilo que eu próprio me permitirei a escrever.
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